quarta-feira, 20 de maio de 2009

Aécio chama proposta de terceiro mandato de "violência à democracia"


O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que não acredita na possibilidade de terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula rejeitou essa hipótese. Mas o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) pretende apresentar neste mês a proposta que sugere mais quatro anos de governo para o petista.

"Mas o que ouço dos meus companheiros de Congresso e, portanto, a avaliação que faço, é de que é uma possibilidade que inexiste. Porque para que existisse, teria que ter a participação clara e efetiva do governo federal, que eu sinceramente acredito que nesse momento não ocorre", disse.

Aécio chamou de "violência à democracia" a possibilidade de criação do terceiro mandato. "Em todas as conversas que tive com o presidente, eu percebi com muita sinceridade que ele descarta essa possibilidade. Seria uma violência com a sua própria biografia. Acredito, sinceramente, que o presidente não se movimenta nessa direção. E por outro lado, acho que não existe qualquer, além de ser algo que significaria uma enorme violência à democracia, não há mais tempo hábil congressual para que isso seja aprovado."
O mineiro evitou comentar um possível acordo costurado pelo ex-presidente Fernando Henrique na construção de uma chapa tucana puro sangue na eleição de 2010. A chapa seria encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra, e teria Aécio como vice. Aécio já negou o acordo e chamou isso de "piada" e "invencionisse".
"Não preciso mais dizer nada sobre esse assunto, eu já disse o que tinha de dizer", afirmou hoje.
O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), também rejeitou discutir essa possibilidade. "Acho que isso nem chegou a ser cogitado. Houve um desencontro, algum equívoco na informação que foi divulgada pela imprensa nacional. Ambos estão procurando seguir o seu espaço, conquistar ainda mais."

Com informações da Folha Online

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